segunda-feira, 28 de novembro de 2016

Ah..., que saudades da infância

Guardo as memórias que me trazem riso,
 as pessoas que tocaram a minha alma e
 que, de alguma forma, me mudaram para melhor.
 Guardo também a infância toda tingida de giz.
Tinha jeito de arco-íris a minha”.

Ninguém como os poetas para expressar os sentimentos humanos. Nem vou me referir ao príncipe dos poetas, aquele que cantou e encantou corações com as “bolhas de sabão”. Destaco outros como Caio de Abreu, autor da frase acima, em epígrafe. Eles, os poetas e pensadores, sabem traduzir, com belas e bem colocadas palavras, tudo aquilo que se passa em nossa alma. Rubem Alves também foi um desses e dos mais destacados, com destacada vantagem, pois era, além de poeta e escritor, filósofo e professor na constante lida com os jovens e crianças. E ele disse: “Toda separação é triste. Ela guarda memória de tempos felizes [ou de tempos que poderiam ter sido felizes] e nela mora a saudade”. E que duras separações nos reserva a vida, principalmente a da infância! A primeira se vai aos três anos de idade, a segunda aos seis e a terceira e última aos dez ou doze anos. É admirável como a nossa memória carrega as lembranças dessa época. Basta um cheiro, uma voz, um cenário e lá vem a danada da reminiscência, a doce e doída saudade, sem pedir licença. Mas, a separação a que se refere o filósofo não é somente a da infância, perdida para a adolescência e a vida adulta, mas a toda e qualquer separação. Uma longa viagem, o internato em colégios, a mudança de escola, de cidade ou bairro e principalmente a mais dura de todas, o desenlace de um ente querido. Separações são, a meu ver, a melhor forma para se amadurecer a alma, pois nos levam a meditar sobre os valores das pessoas e da vida como um todo. A solidão, ainda que provisória, se constitui em excelente oportunidade para a meditação, para o crescimento da alma. Às vezes nos faz sofrer, mas é ela que nos fortalece a alma e nos faz o que somos hoje, fortes, sabendo cuidar de si próprio, pois, não importa o que fizeram com você. O que importa é o que você faz com aquilo que fizeram com você, dizem os especialistas. 

O caminho da felicidade e da alegria do viver, deve ser buscado trabalhando a “separação” e a saudade a seu favor. Foram nas constantes separações, do internato aos doze anos de idade, das longas viagens solitárias em aviões cruzando oceanos e continentes, nos hotéis, por cinco, seis semanas seguidas, durante mais de 35 anos de atividades profissionais, que aprendi a tirar proveito da solidão e da saudade matadeira sempre em boas companhias de leituras selecionadas e a leveza das músicas clássicas que enlevam a alma em perfeita comunhão e harmonia. E a comunhão, a harmonia da alma, não acontece em reuniões, festas regadas a bebidas e muito riso, mas, paradoxalmente, na ausência do outro, como dizia Nietzsche, que tinha a solidão como sua companheira. Assim devemos tratar a “separação”, a saudade:

"Eu carrego comigo uma caixa mágica onde eu guardo meus tesouros mais bonitos. Tudo aquilo que eu aprendi com a vida, tudo aquilo que eu ganhei com o tempo e que vento nenhum leva. Guardo as memórias que me trazem riso, as pessoas que tocaram a minha alma e que, de alguma forma, me mudaram para melhor. Guardo também a infância toda tingida de giz. Tinha jeito de arco-íris a minha. O pouco é muito para mim. O simples é tudo que cabe nos meus dias. Eu vivo de muitas saudades. E quem se arrebenta de tanto existir, vive para esbanjar sorrisos e flashes de eternidade "

Foi assim que se expressou o pensador Caio Fernando de Abreu.  E ainda acrescento: A vida foi justa comigo, pois escapei de grave problema de saúde aos dois anos de idade, deixando-me convalescente por nove meses; aconteceram ainda dois acidentes quase fatais, um afogamento aos cinco anos, com ressuscitação respiratória e bem mais tarde, a queda de um Boeing 737, em Belo Horizonte, quando saí encharcado, caído no chão, em meio a um mar de querosene, o combustível da aeronave que, embora estivesse aos pedaços, não explodiu, graças  a uma tempestade de chuva que cobria a pista com quase meio metro de água, evitando-se o incêndio que me transformaria em homem tocha. Isto sem contar dois outros pousos de emergência de grandes Boeing, um com incêndio a bordo em Las Vegas e outro com pane hidráulica nos comandos de voo, no aeroporto de Washington-DC. Sim, a vida foi justa demais comigo porque, além disso, tive facilidades para o desempenho das funções profissionais no país e no exterior. Por outro lado, na afetividade sou autossuficiente, embora afeto nunca seja suficiente e quanto mais melhor. Tem sido uma dádiva viver numa família que nos proporcionou plena tranquilidade na batalha da vida. Tive o privilégio de conhecer meio mundo, todos os países da América do Sul, grande parte da América Central e Caribe, além do Canadá e Estados Unidos, onde mantinha escritório na Michigan State University. Conheci também vários países da Europa, principalmente a França, onde desempenhei missões de governo por várias vezes. Por isso pude desenvolver as habilidades de compreensão e expressão em quatro outros idiomas, conhecendo pessoas diferentes, de outras culturas, observar e principalmente, perceber e compreender, com maior profundidade os valores da vida, graças a essas longas e repetidas “separações”. É por isso que copiei o texto do pensador citado:

Guardo as memórias que me trazem riso, as pessoas que tocaram a minha alma e que, de alguma forma, me mudaram para melhor. Guardo também a infância toda tingida de giz”. Tinha jeito de arco-íris a minha”.

E então, a saudade bateu forte? As reminiscências da infância às vezes o levam a ficar triste, por causa apenas de uma eventualidade de hoje? Não! Pense diferente, positivo. A saudade, a solidão, são apenas companheiras de viagem. Diz a sabedoria que às vezes a ausência de luz é necessária para que a valorizemos. É na escuridão, no vazio do pensamento, que residem as melhores reflexões que nos conduzem à valorização do amor, das amizades às pessoas, com a certeza de que nunca estamos sós, pois embora distantes, sabemos que podemos voltar para a casa, nosso lar, refúgio e fortaleza. Assim é a infância, nosso passado. Ela é, por essência, a nossa casa. Nela podemos adentrar pelos escaninhos da alma, a qualquer instante... A saudade pode se transformar em fonte de cura que faz a vida valer a pena.

Ter saudade da infância é ser feliz!

Brasília, 28 de novembro de 2016


Paulo das Lavras 




 
O melhor balanço do mundo.... (1981)


No Castelo em Minas Gerais - 1983

   
 
No aniversário, crianças felizes


Cuidando dos pintinhos


Colando figurinhas


Plantando um pinheiro Araucária 


Ouvindo historinhas


Bolhas de sabão... na festa junina



 
Dando aula de Ciências para os coleguinhas


Um “rally” barulhento, na rampa de descida. O melhor brinquedo do mundo











quinta-feira, 17 de novembro de 2016

As mãos calejadas de um pai

  (crônica com 2.715 visualizações em 06/09/2022- 20:00h - blogger)

Um jovem foi se candidatar a um alto cargo em uma grande empresa. Passou na entrevista inicial e estava indo ao encontro do diretor para a entrevista final. O diretor viu seu currículo, era excelente. E perguntou-lhe:

- Você recebeu alguma bolsa na escola? - o jovem respondeu - Não.
- Foi o seu pai que pagou pela sua educação?  Sim - respondeu ele.
- Onde é que seu pai trabalha? Meu pai faz trabalhos de serralheria.
-  O diretor pediu, então, ao jovem para mostrar suas mãos.  O jovem mostrou um par de mãos suaves e perfeitas.
- Você já ajudou seu pai no seu trabalho?
- Nunca, meus pais sempre quiseram que eu estudasse e lesse mais livros. Além disso, ele pode fazer essas tarefas melhor do que eu.
             O Diretor lhe disse: Eu tenho um pedido: quando você for para casa hoje, vá e lave as mãos de seu pai. E venha me ver amanhã de manhã.  O jovem sentiu que a sua chance de conseguir o trabalho era alta!

 Quando voltou para casa, ele pediu a seu pai para deixá-lo lavar suas mãos.  Seu pai se sentiu estranho, feliz, mas com uma mistura de sentimentos e mostrou as mãos para o filho. O rapaz lavou as mãos de seu pai lentamente. Foi a primeira vez que ele percebeu que as mãos de seu pai estavam enrugadas e tinham muitas cicatrizes. Algumas contusões eram tão dolorosas que sua pele se arrepiou quando ele a tocou.  Esta foi a primeira vez que o rapaz se deu conta do significado deste par de mãos trabalhando todos os dias para pagar seus estudos. As contusões nas mãos eram o preço que seu pai teve que pagar por sua educação, suas atividades escolares e seu futuro.  Depois de limpar as mãos de seu pai, o jovem ficou em silêncio organizando e limpando a oficina do pai. Naquela noite, pai e filho conversaram por um longo tempo.

 Na manhã seguinte, o jovem foi encontrar-se com o Diretor. Este percebeu as lágrimas nos olhos do moço quando ele perguntou:

- Você pode me dizer o que você fez e aprendeu ontem em sua casa?
 O rapaz respondeu: Lavei as mãos de meu pai e também terminei de limpar e organizar sua oficina. Agora eu sei o que é valorizar, reconhecer. Sem meus pais, eu não seria quem eu sou hoje... Por ajudar o meu pai agora eu percebo o quão difícil e duro é para conseguir fazer algo sozinho. Aprendi a apreciar a importância e o valor de ajudar a família.

 O diretor disse: - Isso é o que eu procuro no meu pessoal. Quero contratar uma pessoa que possa apreciar a ajuda dos outros, uma pessoa que conhece os sofrimentos dos outros para fazer as coisas, e que não coloca o dinheiro como seu único objetivo na vida. Você está contratado.

 Uma criança que tenha sido protegida e habitualmente dado a ela o que quer, desenvolve uma mentalidade de "Tenho direito" e sempre se coloca em primeiro lugar. Ignora os esforços de seus pais.  Se somos esse tipo de pais protetores, estamos realmente demonstrando amor ou estamos destruindo nossos filhos? Você pode dar ao seu filho uma casa grande, boa comida, educação de ponta, uma televisão de tela grande... Mas quando você está lavando o chão ou pintando uma parede, por favor, o faça experimentar isso também . Depois de comer, que lave os pratos com seus irmãos e irmãs. Não é porque você não tem dinheiro para contratar alguém que faça isso; é porque você quer amar do jeito certo. Não importa o quão rico você é, você quer entender. Um dia, você vai ter cabelos brancos como a mãe ou o pai deste jovem. O mais importante é que a criança aprenda a apreciar o esforço e ter a experiência da dificuldade, aprendendo a capacidade de trabalhar com os outros para fazer as coisas.

O texto  acima chegou-me às mãos por meio de amigos e traz uma bela mensagem que fez-me relembrar uma passagem de minha vida. Também meu pai tinha as mãos calejadas, grossas, muito grossas e sobretudo fortes. Ao despedir-me dele, pela última vez, quando partiu aos  cento e um anos de idade, sussurrei algumas palavras, antes de se fechar a urna. Minha palavras se referiam exatamente às suas grossas e calejadas mãos.  Foram ouvidas por meu irmão mais novo. Este as relembrou, oito anos depois, quando em minha chácara, em Brasília, quase 1.000 km distante da terra natal. Rememoramos, então, o árduo trabalho que ele, nosso pai, enfrentara a vida inteira e com muita alegria. E aquela alegria aflorou-nos com prazer redobrado, pois, ambos, tínhamos construído na chácara, dois anos antes, uma cerca de arame que dividia os piquetes de pastos do cavalo. Trabalho duro, cavar o buraco com mais de oitenta centímetros de profundidade, retirar a terra com as mãos, colocar o pesado moirão, socar e compactar a terra a seu redor, desenrolar o arame, esticá-lo ao máximo e pregá-lo com o grampo ou afixa-lo na catraca. Ali, ele e eu, pudemos avaliar o quanto era dura a faina do trabalho que nosso pai desempenhou com muito amor à terra. E nunca fomos obrigados a fazer isso na fazenda, pois ele não permitia e eu, efetivamente não o fiz, pois estávamos na cidade estudando, lendo livros para nos formar em alguma profissão, tal qual ele desejava para seus filhos. E algum tempo depois  após a partida de nosso pai, pudemos, ali, relembrar aquelas palavras que eu então dissera, segurando-lhe as mãos num último e dolorido adeus, embora ele tivesse vivido 101 anos. Sim, cento e um anos e eu então dissera, com lágrimas nos olhos: “obrigado, meu pai, que com essas grossas e calejadas mãos, trabalhou a vida inteira, até mesmo há trinta dias atrás, produzindo o próprio alimento para nosso sustento quando crianças e jovens e nunca deixastes que fossemos lhe ajudar na lida da roça, pois queria que estudássemos. Que Deus o tenha”.

E hoje,  deparo-me com um artigo sobre pesquisas do IBGE, focando justamente a importância da influência dos pais para o sucesso profissional dos filhos. A pesquisa realizada com 3.000.000 de pais (sim, três milhões) traz o depoimento de uma mãe nordestina, orgulhosa:

“Os calos da minha mão são o orgulho que sinto de ver aonde elas chegaram (suas filhas diplomadas em curso superior). Para quem veio da enxada, da seca e da fome, isso já é muito”.

Hoje nossos calos não são mais nas mãos, como antigamente, mas sim contados pelo tempo e dedicação que dispendemos para a educação e formação de nossos filhos. Sigamos o exemplo da dedicação de nossos pais e cuidemos para que nossas crianças tenham a melhor educação possível E esta não se resume à qualidade da escola, suas instalações físicas, docentes qualificados, currículos atualizados e tudo mais que a moderna pedagogia recomenda. É preciso que cuidemos, simultaneamente, de proporcionar-lhes as melhores condições possíveis no conjunto de nossas relações sociais que, dentre tantas, incluiriam:  cursos extras de redação/português, inglês (imprescindível- conversação e redação), artes, esportes (competições), rede de amigos influentes e bem-sucedidos, estágios no exterior (imprescindível) e em empresas nacionais. Importante também oferecer oportunidades de visitas a feiras (comerciais, industriais, artísticas, etc), exposições técnicas e científicas, shows artísticos e viagens nacionais e internacionais. Assim, estaremos proporcionando a eles uma extensa gama de oportunidades extracurriculares e ampliação de sua cultura técnica, científica e cultural, com reflexos indiscutíveis para as oportunidades de sucesso profissional.

            Não bastam boas escolas e se antigamente as mãos de nossos pais foram calejadas para nos proporcionar o melhor, incluindo o diploma de nível superior, hoje esses “calos” são outros. Incentivar, acompanhar e empurra-los, se preciso for, sempre, pois estes são os nossos “calos” neste mundo cada vez mais competitivo e que está a exigir maior qualificação de quem deseja ser bem sucedido.

 Ainda que faltem boas escolas ou até mesmo o dinheiro, mas....

 OS PAIS NÃO PODEM FALHAR. 

Calejem-se!


Brasília, 15 de novembro de 2016

Paulo das Lavras



 
Sr Vico – Clovis Pereira da Silva, meu pai, aos 84 anos, voltando da capina para o almoço das 10:30h. Caminhar firme, braços fortes, mãos calejadas, grossas, sorriso alegre.... tarefa cumprida! O que se repetiu, diariamente, até os 101 anos de vida. 


 
Comemorando 100 anos de vida, juntamente com o 14- BIS, de Santos Dumont.
Vida honrada, como bem disse aquele diretor de escola, da história acima, repassando-nos valores como: “pessoa que aprecie a ajuda dos outros, uma pessoa que conhece os sofrimentos dos outros para fazer as coisas, e que não coloca o dinheiro como seu único objetivo na vida”.


 
Aos 75 anos, de bem com a vida na mesma fazenda onde “calejou” as mãos e criou os filhos


 
Fincando um moirão de cerca e relembrando os calos do pai, trabalho duro,
que deixa as mãos calejadas, ainda  que  se usem luvas apropriadas



 
Ciclone, o dono das pastagens cercadas. Reminiscências das férias na fazenda


 
O piquete de pastagem e a cerca, um ano depois. Os calos nas mãos
compensam o prazer de contemplar o trabalho realizado e reconhecer o seu valor



Nossos “calos” de hoje são outros: tempo e dedicação aos filhos/netos
Inseri-los no contexto social, onde a acirrada disputa por um lugar
no mercado de trabalho, será vencida por aqueles que forem melhor
preparados, técnica, científica e socialmente, com vasta
cultura e domínio de idiomas, a começar pela língua pátria e o inglês.









terça-feira, 1 de novembro de 2016

Dia de Finados - amor e gratidão

A morte é onde mora a saudade... Foi preciso uma criança de três anos perguntar, às 06:00h da manhã, para o pai que ainda dormia, “Papai, quando você morrer, você vai sentir saudades?”, para que ele entendesse que a morte é onde mora a saudade.... Dizem as escrituras sagradas: “Para tudo há o seu tempo. Há tempo para nascer e tempo para morrer”. A morte e a vida não são contrárias. São irmãs. A “reverência pela vida” exige que sejamos sábios para permitir que a morte chegue quando a vida deseja ir.

Quero, como Rubem Alves, autor das palavras acima, que a morte, quando chegar minha vez, seja mansa, sem dores e cercada de amigos, longe de UTIs, tal qual aconteceu com meus pais, mesmo que para ela tenha sido aos 49 - quarenta e nove anos de idade e ele aos 101- cento e um anos de longa e plena saúde. Portanto, é preciso que olhemos a morte diferentemente daquele medo que nos cerca, pois também é uma fase da vida, a última. Feliz daquele de nós que teve a chance de cuidar da vida de um ente querido que se preparava para partir. Sempre carregará o seu amor, condoído e dolorido demais, é verdade. Mas esse amor ausente tem nome: Saudade..., porque está ausente e não volta mais..., porém, é apenas uma ausência física, pois aqueles que amamos estão para sempre em nossos corações.

A Vida é a senha da felicidade. É curta, por isso ame-a, cultive amigos e os entes queridos. Devemos viver cada dia como se fosse o último, alegre, feliz consigo e com todos e nem pensar na tal da traiçoeira morte. E uma boa maneira de se fazer isto é conviver com as crianças e os jovens, nossos alunos. Eles nos renovam a cada dia. E hoje, cultuemos, sim, a lembrança, a saudade dos entes queridos, mas com a certeza e a alegria, conforto da alma, que os amamos a seu tempo e fomos amados por eles.

Um abraço aos amigos neste dia de reflexão e de gratidão aos entes queridos que nos deixaram. Sempre que acompanho um amigo no adeus final, levo uma rosa vermelha, símbolo do amor, da gratidão. É assim que encaro a partida ao final de uma vida. Fiz questão de repetir o ritual diante de um, dentre 10 mil túmulos dos valorosos soldados que tombaram no fatídico Dia D, do desembarque na Normandia, na França, durante a Segunda Grande Guerra.

Brasília, 02 de novembro de 2016


Paulo das Lavras

 
Uma rosa vermelha para os entes queridos que nos deixaram.
Símbolo do amor e gratidão pela vida compartilhada. Saudades 


A morte é onde mora a saudade... Gratidão aos entes queridos e também
à aqueles que deram sua vida por nós.
Cemitério Americano da Normandia- França