terça-feira, 12 de julho de 2016

Um Seminário na década de 1950 Parte I - Uma viagem ao passado




Cap. I de: Um Seminário na década de 1950 
 (Veja Nota Explicativa ao final, com  a estrutura completa do livro e links dos capítulos já publicados neste blog)



O moderno Boeing 737-800 de prefixo PR-GTQ, procedente de Brasília com mais de 100 passageiros a bordo, pousou suavemente na pista do Aeroporto de Confins, na região metropolitana de Belo Horizonte, naquela manhã ensolarada de seis de setembro de 2013. Enquanto taxiava pela pista o menino das Lavras contemplou as alterosas montanhas que tanto o marcaram na infância, como também no internato, na cidade de Itaúna rodeada de montanhas de ferro e siderúrgicas. Mais tarde, morando na capital, as montanhas também o cercavam, notadamente a Serra do Curral, em Belo Horizonte, local de seu primeiro emprego, de recém-formado. Mineiro das montanhas, as linhas sinuosas do horizonte lhe eram muito familiares e queridas, pois sabia medi-las com os olhos, mais que as planuras do planalto central a despeito de ter passado neste, a maior parte de sua vida. Ali, diante daquele cenário que lhe era tão familiar, lembrou-se das palavras do filósofo e poeta Rubem Alves descrevendo a alma movida à saudade. Para o poeta a alma não tem o menor interesse no futuro. A saudade é uma coisa que fica andando pelo tempo passado à procura dos pedaços de nós mesmos que se perderam. Perderam-se? Mas..., esses pedaços estavam bem ali mesmo, havia cinquenta e cinco anos... Era o que buscava, naquele momento, em meio aquelas montanhas de ferro e manganês. Despertado desses devaneios, pela voz da comissária de bordo que convidava os passageiros para o desembarque, deixou a aeronave, caminhou até o saguão, embarcando rapidamente no automóvel que o aguardava. Percorreu pouco mais de 100 km em direção ao oeste do estado da velha conhecida Minas “Geraes”, seu berço e inspiração de toda a vida. Tinha um encontro marcado com o passado de 55 anos..., rever o Seminário onde estudara, em Itaúna.

Rubem Alves tinha razão, a alma é mesmo movida à saudade, como também outro escritor e poeta francês, Marcel Proust, que escreveu sua mais famosa obra, “Em busca do tempo do perdido”. Nesta, inebriado, revive toda a infância depois de mergulhar o bolinho “madeleine” numa xícara de chá, tal qual fazia nas manhãs de domingo na casa da tia do escritor, quando ainda era menino. Da mesma forma que a lembrança dos bolinhos de chuva levou Proust a relembrar sua infância, as montanhas cobertas de minérios de ferro e manganês, serviram de gatilho que despertou o pensamento do menino para as memórias escondidas nos escaninhos do inconsciente. Talvez por isso, pelo especial significado daquela viagem o voo foi bem diferente daquelas centenas de outros que fizera entre as duas capitais. Afinal passou mais de quarenta anos em missões de trabalho naquela rota. O aeroporto, velho conhecido, até mesmo por causa de um sério desastre sofrido a bordo de outro Boeing, lhe parecera mais interessante, a estrada mais bonita, tudo enfim respirava alegria. Ressurgiu o espírito do menino ansioso a caminho do seminário.

Enquanto o motorista dirigia por entre montanhas o passageiro revia, com doce emoção, o filme em seu imaginário de todo aquele longínquo passado. Rever o passado e suas imagens é, como explicam os psicólogos, lembrar-se exatamente do local e eventos onde estivera muito tempo antes. É uma característica de nossa mente que “grava” com maior intensidade aquilo que foi marcante em nossa vida. É a chamada memória cintilante. Agora, potencializada com a emoção de rever, presencialmente, os espaços físicos daquela época, muitos ainda preservados no original. Assim, reavivado e antenado nos detalhes da paisagem, desembarcou na praça central da cidade de Itaúna. Adentrou, primeiramente, a Igreja Matriz de Sant´Ana, cujo nome é o mesmo da matriz de sua cidade natal. A enorme matriz estava ali, do mesmo jeito, onde participara de tantas missas dominicais e festivas religiosas dos dias santos, cantando no coral dos seminaristas. As cores vivas de seu interior, com pinturas e imagens sacras, pareceram-lhe mais lindas que aquelas esmaecidas pelo tempo e guardadas na mente. Rever ali o altar onde se celebravam as missas e logo à entrada o elevado mezanino, onde os meninos do coral se posicionavam para cantar, sob a regência do Padre Adriano ou do Padre Luiz, com os acordes do órgão e tendo ampla e privilegiada visão de toda a nave da igreja, foi uma sensação indizível, do fundo da alma, de arrepiar. Foi possível “ver e ouvir” aquele coral de seminaristas cantando o Kyrie-eleisson, ou o Pater Noster qui est in coelis... e tantos outros belíssimos hinos. Parecia mesmo ouvir a própria voz, peito cheio, dando vivas a Deus nos solenes Kyries de exaltação da alma a Deus e aos santos como no Salve Mater MisaericordiaeE se ao entrar e contemplar aquele belo cenário da matriz já lhe causara arrepios na alma, lembrar-se e “ouvir” o coral cantando o belíssimo hinário sacro, que ainda sabia de cor, em latim, fez com que o menino derramasse lágrimas de pura nostalgia naquele ambiente sagrado que, por mais de trinta anos não o frequentava, ainda que em outros locais. O dia prometia..., pois logo no primeiro encontro com o passado as emoções se transbordavam.

  A praça e a igreja nada mudaram. Ali nas escadarias pude "sentir", como no passado, o abraço e o perfume da mulher mãe com os afagos carinhosos que algumas senhoras nos distribuíam, bem ali, após as missas, como se nossas mães fossem. Esses eram os únicos carinhos que o menino recebia, ali na distante terra. E quase sempre eram acompanhados de palavras de elogios, enaltecendo nosso desempenho no coral. Lembrei-me, particularmente, de um forte abraço que recebi, com votos de felicidades na missão de seminarista e, olhando para o rosto daquela bondosa senhora, vi as lágrimas escorrendo em sua face. Puro amor de mãe que ali projetava, talvez, a imagem de seu próprio filho, ausente, ou que nunca pensara em ser seminarista. Mas, agora, o interesse maior era chegar logo ao Seminário, distante uns 200 metros apenas, numa rua que se iniciava na praça da matriz. Não precisou consultar ninguém, nem mesmo o Google-maps ou GPS para chegar até lá. O mapa ainda estava vivo na memória, pois fizera o mesmo trajeto inúmeras vezes com seus colegas seminaristas. Todos os domingos havia a santa missa com os cânticos de nosso coral regido pelos padres holandeses, irmãos de sangue, Luiz e Adriano Turkenbourg. Em todos os ofícios sacros lá estávamos naquela imponente catedral, especialmente na Semana Santa. Quanta emoção reviver ali, in locco, a alegria do menino seminarista nos rituais de sua igreja.

Ansioso e já impregnado pelo espírito do menino seminarista, caminhou pela Rua Melo Viana, que se inicia na praça da matriz e conduz ao Seminário situado a um quarteirão apenas. Ao final deste, já na esquina da Rua José Gonçalves com seu declive moderado, avistou o imponente prédio do Colégio Sant´Ana, que compõe a fachada do Seminário propriamente dito. Novamente foi tomado por indescritível emoção. Parou, contemplou tudo e o filme daquele cenário de tanto tempo atrás não parava de rodar em sua mente. Faltou-lhe o fôlego e ofegante de tanta emoção, ficou ali estatelado, arrepiado com os sentidos à flor da pele diante daquele reencontro. Ali estava, extasiado, parado no exato lugar que o menino de 12 anos chorara copiosamente no primeiro dia, na chegada ao novo endereço que ele próprio escolhera. Bem ali, em meio à rua, defronte ao portão do Seminário, agarrado à mão do diretor, Pe. Adriano, quando o pai e a irmã se despediram e desceram a rua acenando-lhe um último adeus dolorido na alma. Dali eles voltariam em direção ao hotel e à estação do trem que os levariam de volta à casa. Foi a sensação mais dolorida e marcante que o coração do menino experimentara em toda a sua vida. Desesperado e aos prantos custou conter o ímpeto de largar a mão amiga e correr em disparada atrás do pai e da irmã, que acabavam de dobrar a esquina, como a dizer-lhes... não me deixem aqui, sozinho com desconhecidos e tão distante... Mas, como reclamar ou desistir de ficar? Demais para o garoto que nunca saíra de casa. Só lhe restara adentrar o grande portão, curtir a dor da separação e depois adaptar-se à nova vida de seminarista que tanto almejara. Deus haveria de consolar aquele coraçãozinho angustiado pela despedida e ainda por cima o impacto do ambiente totalmente desconhecido e tão distante como uma eternidade, reforçando a sensação de isolamento..., Era mesmo demais para o menino. Desde logo reconhecera o quanto é importante o amor dos pais e a união da família onde todos se sentem seguros e fortalecidos. Cortar bruscamente os laços familiares de um menino produz um grande impacto emocional, mas, com certeza reforça e molda um caráter mais forte e maleável nas adversidades.

 Após rodar esse filme e entender a dor da separação pela primeira vez, tendo que suportá-la com galhardia, pois fora ele próprio que assim escolhera seu futuro, o menino das Lavras ali permaneceu parado, no meio fio, defronte ao majestoso prédio do antigo Seminário. Por alguns minutos contemplou o real, de hoje, absorto em sua doce e emotiva recordação. Mas, foi subitamente despertado ao ver à sua frente uma mãe e filha que atravessavam a rua de mãos dadas. Essa cena disparou novamente o gatilho do subconsciente, reforçando aquela lembrança de seu próprio pranto agarrando forte a mão confortadora. O menino puxou fundo a respiração, suspirou e lacrimejante como a 55 anos atrás, sacou a máquina e fotografou mãe e filha, de mãos dadas, como se registrasse o resgate de sua própria história. Emoções a mil e um misto de alegria e lágrimas a contemplar aquela cena familiar carinhosa de um simples dar as mãos entre mãe e filha, como a recordar que ali, exatamente naquele local, um dia bem distante, também passara por isso. Ainda que não tivesse revisto mais nada, a viagem teria valido a pena por esse inesperado episódio. Que ótimo, faltava apenas adentrar o Colégio e o antigo Seminário. Seria possível? Nada havia sido marcado com a direção do educandário.


Brasília, setembro de 2013

Paulo das Lavras 



O Seminário de Itaúna e o Colégio Santana, ao fundo, em 1958 


 
... e o Boeing de prefixo PR- GTQ pousou                    
 suavemente no aeroporto de Confins, em BH             


 
a majestosa Catedral de Itaúna, local onde os seminaristas
 cantavam nas missas de domingo


Uma mãe e filha, de mãos dadas, no mesmo local onde o             
             menino, do mesmo jeito, deixou o pai e a irmã para adentrar o Colégio  e                                     
  e Seminário pelo grande portão lateral                    
que aparece ao fundo, à esquerda da foto.



   55 anos se passaram, mostram com as mãos, o menino ex-seminarista e o atual diretor do Colégio, Prof. Marcinho, à direita


 
 O mesmo prédio do Seminário de 1958, agora, em 2013, sem as  árvores da fachada principal.


Dormitório dos “menores”, em 1958. Camas “patente”, bem estreitas. Armários de 1,0 metro de altura e sobre o qual se colocavam as malas. Padre Adriano, o diretor, à esquerda, fiscalizando os meninos. O primeiro seminarista à direita, sentado chama-se Adão, o terceiro, Eustáquio e o último, próximo à janela é Adílio Mansur. Trajavam o uniforme de gala para a missa solene de domingo pela manhã, na Igreja Matriz de Itaúna. 
Minha cama ficava do lado direito, umas três antes da primeira da foto. O corredor era mínimo,conforme se vê pela posição do primeiro menino, de pé, à direita, passando pelo estreito corredor formado pelas camas. 
No fundo havia uma portinha, próxima à última janela da direita e que servia para as visitas noturnas, de surpresa, do supervisor. Uma “guerra dos travesseiros”, única daquele ano, atingiu quase toda a ala da direita e foi flagrada pelo Padre Luiz. Castigo certo no dia seguinte.. 


 
Cerimônia do lavabo durante a missa na capela do Seminário,  com o menino das Lavras ajoelhado à direita, usando
a paramentação completa, a batina preta, sobrepeliz branca, de rendas e
escapulário preto sobre os ombros. Era a “glória” para os seminaristas


 
Em frente à barra de exercícios. O primeiro à direita, agachado é o menino das Lavras. Semblante triste.
Adão é o 1º em pé à esquerda. O terceiro, em pé, é Eustáquio, o Taquinho. Eram os melhores amigos,
companheiros de todas as brincadeiras naquele Seminário, em 1958. Três deles não estavam muito
alegres, inclusive o menino que sentia muita saudade de casa.


 
         Éramos 13 seminaristas que integravam a turma de 30 alunos, do 2º ano do ginásio,
do Colégio Santana, anexo ao Seminário. O menino é o terceiro da esquerda para a direita, da primeira fileira
 Também nesta foto, não conseguiu sorrir ao comando do fotógrafo.



 Alma rejuvenescida com as reminiscências de 55 anos atrás, bem defronte ao mesmo prédio, majestoso, que abrigava sua  humilde cama “patente”, de molas, no dormitório dos menores, próximo à 9ª janela, da esquerda para a direita, do 2º  pavimento.
Dali, contemplava o alvorecer do dia através daquela janela, simples basculante desprovida de cortina e que deixava irradiar os raios dourados de sol, convidando-o à meditação. Na solidão daquelas madrugadas, pensando nos valores da vida e na importância da família distante, indagava a si mesmo por que estava ali, qual a razão? Por que tanta saudade, que apertava o coração a ponto de sempre rolarem lágrimas? Essa era a sua “oração” diária, rogando a Deus forças para vencer os obstáculos. Cresceu em espírito, amadureceu com elevado senso de responsabilidade e princípios éticos que o acompanharam para sempre.




(*) Nota Explicativa: Esta crônica é parte do livro: “Um Seminário na década de 1950”.  A obra compreende os capítulos de I a IX Os capítulos já publicadas neste blog, estão com os links indicados abaixo, na estrutura editorial:

Título geral: Um Seminário na década de 1950

I-   Uma viagem ao passado – já publicada: http://contosdaslavras.blogspot.com.br/2016/07/um-seminario-na-decada-de-1950-parte-i.html

 

II- O despertar da vocação no menino

III- a viagem para o distante Seminário - http://contosdaslavras.blogspot.com/2020/07/a-viagem-para-o-distante-seminario.html

IV- A vida no Seminário

4.1- a rotina diária de um internato

4.2- os seminaristas

4.3- os estudos do colégio 

4.4- A religiosidade               

4.5- o lazer e cultura

              4.6- Eventos marcantes

                      4.6.1 - Fundições e Tecelagem Itaunense 

                      4.6.2- Morro do Bonfim- a capela

                      4.6.3- Copa do Mundo de 1958

      4.6.4- A morte chega ao Seminário  - já publicada:   http://contosdaslavras.blogspot.com/2017/07/a-morte-chega-ao-seminario.html

V – A viagem de volta - O fim

VI- O reencontro – 55 anos depois

VII- O legado 

VIII- Anexos: Curiosidades de 1958

IX- Pos-Scriptum: 1- Brasília: O reencontro do seminarista foragido na Basílica Metropolitana - http://contosdaslavras.blogspot.com/2015/06/reencontro-do-seminarista-foragido.html   em 08/06/2015

                             2-  29 de junho de 1958 – Sessenta anos da primeira Copa de Futebol - http://contosdaslavras.blogspot.com/2018/06/    em 29/06/2018

                                3- O bullying do Zizi é boy e as aemadilhas dos idiomas  - https://contosdaslavras.blogspot.com/search?q=o+bullying+do+zizi+%C3%A9+boy


 

P.S – Se o leitor tiver interesse em conhecer um pouco mais sobre o algodão e a criação de carneiros para produção de lã e fios, a arte milenar da tecelagem artesanal que foi levada para Lavras,  pelos colonizadores portugueses que fundaram a cidade em 1720, acesse o link:

http://contosdaslavras.blogspot.com/2019/03/o-algodao-as-ovelhas-de-producao-de-la.html

  












9 comentários:

  1. Meu nome é Luiz Gonzaga Pereira de Souza. Estudei no Seminário N. Sa. de Fátima, no período de 1961 a 1963. Tenho muita saudade de lá. Dos amigos, dos padres, das brincadeiras. Sou muito grato ao que aprendi no Seminário. Gostei demais de seu texto publicado no blog e me trouxe muitas recordações. Tenho publicado alguns textos no site Recanto das Letras. Sugiro que você leia alguns que fazem referência à minha estada em Itaúna. CARTA PARA A MAMÃE E O PAPAI - 1ª SEMANA NO SEMINÁRIO - Autor: LUIZ DE SOUZA. outro texto - REMINISCÊNCIAS DA JUVENTUDE.

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  2. Acrescento que estou acompanhando seu blog. Muito bom.

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  3. Fiquei muito emocionado com seu texto. Li, devagarinho, degustando cada pedacinho. Vc tem um jeito especial de escrever. Parabéns!

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  4. Prezado Luiz de Souza
    Somente hoje, depois de quase cinco meses, vi seus comentários. Não sei por que, mas o blog não notificou meu e-mail e por isso não o vi antes. Casualmente, hoje ao reler a crônica, deparei-me com seus comentários. Obrigado pelos elogios, a gentileza de comentar e também por indicar suas crônicas. Fiquei muito contente em saber que você também passou pelo Seminário de Itaúna e mais alegre, ainda, ao ler suas duas crônicas referentes ao tempo que lá esteve. Que preciosidade a sua primeira carta aos pais. Lamentavelmente eu não guardei nenhuma e sinto essa falta.
    Eu fiquei apenas um ano (1958) e você três (60/63), por pouco não fomos contemporâneos. Também viajei no tempo e no espaço com as suas narrativas. Pude “visualizar” os ambientes, as mangueiras, o campo de futebol sem grama, os padres Adriano e Luiz Turkenbourg (eram irmãos de sangue), Francisco (mutilado de guerra e ainda assim jogava no gol, no time dos novatos), José e Geraldo (era o mais novo dos holandeses) e o padre Cáuper, moreninho, baixinho e o único brasileiro (eu pensava que fosse baiano e você disse que ele era amazonense, Você deve estar certo pois eu nunca o perguntei).
    Você disse que tem saudades e muito aprendeu ali. Eu também! Disciplina rigorosa, educação aprimorada, inclusive nas artes plásticas, pintura e musical sacra. Me lembro que confeccionei em madeira um moinho holandês e o tenho ainda hoje no meu escritório. Isso sem falar das belíssimas coleções de selos do mundo inteiro que cada um de nós tínhamos. O grande salão de recreio com piano, onde me deleitava em ouvir os veteranos tocarem-no. Ainda hoje me lembro dos acordes de “O Largo” de Hendel. Boas e tantas lembranças, e que aparecerão nos demais capítulos a serem publicados. Vou ver se os termino logo.

    Parabéns pelas suas crônicas. Li uma meia dúzia delas, de temas variados. Aliás, como você descobriu essa minha primeira crônica sobre o seminário?
    Vou repassar-lhe meus contatos para que possamos nos comunicar sobre futuras publicações, minhas e suas. Já publiquei uma segunda onde narro um triste episódio da morte de um coleguinha lá no Seminário. em:
    http://contosdaslavras.blogspot.com/2017/07/a-morte-chega-ao-seminario.html


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    1. Bom dia, Paulo! Somente hoje vi a mensagem que você me enviou. Fiquei feliz. Demorei também a vê-la. Sobre a sua pergunta, digo-lhe que, navegando pela internet, buscando informações sobre o seminário, encontrei seu blog. Foi muito bom. Nossa passagem por Itaúna nos trouxe experiências positivas que nos marcou para sempre. Grande abraço. Continuemos a nos 'falar'.

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    2. Pois é, Luiz Gonzaga. Acabei encontrando outro colega de 1958, José Aleixo Garcia. Está também no FB.

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  5. Paulo, aqui é o Adão , envie-me seu whatsapp para 031-992292332 - Ipatinga-MG para colocarmos em dia nosso tempo de seminaristas em 1958. Tenho algumas fotos da época que posso enviar-lhe. Saudades

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    1. Eita, o Adão, meu colega nas fotos de 1958. Que alegria o reencontrar 64 anos depois. Vou já lhe contatar

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